PARANÁ CONTRATA EX-TÉCNICO DE KAKÁ PARA COMANDAR CATEGORIAS DE BASE
O Paraná Clube deve anunciar nesta quinta-feira (11) o nome de Antônio Carlos da Silva para coordenar a categoria de base do Tricolor. No currículo, o professor Silva, como é conhecido, tem a fama de descobridor de talentos. Nomes do volante Hernanes, Craque do Brasielirão 2009, em premiação oferecida pela CBF, e Kaká, do Milan, eleito pela FIFA o melhor do mundo em 2007 e destaque da seleção brasileira, são alguns dos craques que ele ajudou a lapidar no São Paulo, onde se destacou. Além disso, o clube está com o projeto em andamento e data definida para inauguração do Centro de Treinamento em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba.
Disponível no mercado, depois de se desligar do Tricolor paulista, Silva foi apresentado ao projeto pelo vice-presidente da base do Paraná, Marlo Litwinski. O diretor explicou os planos da empresa Base, parceira clube, na construção e gerenciamento do Centro de Treinamento Ninho da Gralha, que será inaugurado em 19 de dezembro.
“Conversamos inúmeras vezes, desde julho. Foi uma operação de guerra trazê-lo para cá, pois se trata do melhor profissional especializado na formação de jogadores do Brasil”, exalta Litwinski em entrevista, por telefone, à Gazeta do Povo Online.
A reportagem procurou o professor Silva para comentar a nova empreitada, no entanto ele preferiu não tocar no assunto até esta quarta-feira, quando acontece a apresentação oficial, na Vila Olímpica do Boqueirão, sede atual das categorias de base. “Prefiro que ele não fale ainda para não estragar a surpresa, pois teremos outras boas novidades para torcida”, promete o vice-presidente.
Além da experiência nas categorias de base do São Paulo, em meados dos anos 90, Silva teve passagem pelo futebol japonês. No oriente, ele comandou o elenco profissional do Yokohama Flügels. O novo coordenador paranista também acumulou passagens por outros clubes paulistas, como a Portuguesa, onde em 2001, teve a segunda experiência como treinador de uma equipe principal.
Eficiência e funcionalidade
Com a promessa de se tornar modelo de eficiência e funcionalidade, o Centro de Treinamento do Paraná será inaugurado em 19 de dezembro, data de aniversário do clube. O Ninho da Gralha inicia uma nova rota na administração das categorias inferiores. A essência do projeto, com a construção de uma estrutura preparada para formação do atleta, foi baseada em visitas e avaliações detalhadas de Centro de Treinamentos de outros times do país e do exterior. Até mesmo o CT do Caju, do rival Atlético, foi avaliado pela coordenação da base paranista.
“Desde julho de 2008, quando iniciamos o nosso trabalho, tiramos os pontos positivos de todos os locais visitados. O que havia de ruim neles, de acordo com a nossa avaliação, descartamos na hora de construir o nosso”, explica o vice da base Marlo Litwinski.
Após o pente-fino, o Paraná optou por uma obra sem luxo, mas capaz proporcionar toda estrutura necessária para a formação do atleta. “Não teremos piso de mármore, teremos tudo que um jogador precisa na sua formação, que é alojamento, departamento médico e alimentação”, disse, alfinetando o CT do Caju, do Atlético, considerado um dos mais luxuosos do país. Outro diferencial do Ninho da Gralha, apontado por Litwinski, é a exclusividade do local para a categoria de base.
O elenco profissional, como não acontece em outros clubes, não será sediado no CT. O time principal será transferido para a Vila Olímpica. “Queremos evitar a contaminação de jovens promessas. Não queremos que jogador seja iludido por carrões e correntes de ouro dos boleiros, isso estraga futuras promessas”.
Portas fechadas para olheiros e empresários
O investimento do Ninho da Gralha, orçado inicialmente na casa dos R$ 4 milhões, será custeado pela Base, empresa que terá o direito em metade de todas as transações envolvendo jogadores revelados pelo Paraná Clube nos próximos 12 anos, não dará brechas para que empresários e olheiros tenham espaço no CT paranista. “Teremos as portas fechadas para esses agentes. Vamos revelar jogadores para o Paraná Clube, atletas que possam jogar por muito tempo aqui”, avisa o coordenador.
“Temos também o compromisso de respeitar o termo do Ministério Público do Trabalho.” Em novembro, o MPT-PR apresentou aos clubes da capital paranaense o Termo e Ajustamento de Conduta, documento que irá cobrar o cumprimento do texto da Lei Pelé, referente às categorias de base, e do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca). Um dos quesitos do termo, é que o atleta da base tenha freqüência garantida na escola. “Queremos formar o cidadão, pois nem todos serão craques no futuro. E mesmo os craques precisam de uma educação sólida”, lembra Litwinski.
Disponível no mercado, depois de se desligar do Tricolor paulista, Silva foi apresentado ao projeto pelo vice-presidente da base do Paraná, Marlo Litwinski. O diretor explicou os planos da empresa Base, parceira clube, na construção e gerenciamento do Centro de Treinamento Ninho da Gralha, que será inaugurado em 19 de dezembro.
“Conversamos inúmeras vezes, desde julho. Foi uma operação de guerra trazê-lo para cá, pois se trata do melhor profissional especializado na formação de jogadores do Brasil”, exalta Litwinski em entrevista, por telefone, à Gazeta do Povo Online.
A reportagem procurou o professor Silva para comentar a nova empreitada, no entanto ele preferiu não tocar no assunto até esta quarta-feira, quando acontece a apresentação oficial, na Vila Olímpica do Boqueirão, sede atual das categorias de base. “Prefiro que ele não fale ainda para não estragar a surpresa, pois teremos outras boas novidades para torcida”, promete o vice-presidente.
Além da experiência nas categorias de base do São Paulo, em meados dos anos 90, Silva teve passagem pelo futebol japonês. No oriente, ele comandou o elenco profissional do Yokohama Flügels. O novo coordenador paranista também acumulou passagens por outros clubes paulistas, como a Portuguesa, onde em 2001, teve a segunda experiência como treinador de uma equipe principal.
Eficiência e funcionalidade
Com a promessa de se tornar modelo de eficiência e funcionalidade, o Centro de Treinamento do Paraná será inaugurado em 19 de dezembro, data de aniversário do clube. O Ninho da Gralha inicia uma nova rota na administração das categorias inferiores. A essência do projeto, com a construção de uma estrutura preparada para formação do atleta, foi baseada em visitas e avaliações detalhadas de Centro de Treinamentos de outros times do país e do exterior. Até mesmo o CT do Caju, do rival Atlético, foi avaliado pela coordenação da base paranista.
“Desde julho de 2008, quando iniciamos o nosso trabalho, tiramos os pontos positivos de todos os locais visitados. O que havia de ruim neles, de acordo com a nossa avaliação, descartamos na hora de construir o nosso”, explica o vice da base Marlo Litwinski.
Após o pente-fino, o Paraná optou por uma obra sem luxo, mas capaz proporcionar toda estrutura necessária para a formação do atleta. “Não teremos piso de mármore, teremos tudo que um jogador precisa na sua formação, que é alojamento, departamento médico e alimentação”, disse, alfinetando o CT do Caju, do Atlético, considerado um dos mais luxuosos do país. Outro diferencial do Ninho da Gralha, apontado por Litwinski, é a exclusividade do local para a categoria de base.
O elenco profissional, como não acontece em outros clubes, não será sediado no CT. O time principal será transferido para a Vila Olímpica. “Queremos evitar a contaminação de jovens promessas. Não queremos que jogador seja iludido por carrões e correntes de ouro dos boleiros, isso estraga futuras promessas”.
Portas fechadas para olheiros e empresários
O investimento do Ninho da Gralha, orçado inicialmente na casa dos R$ 4 milhões, será custeado pela Base, empresa que terá o direito em metade de todas as transações envolvendo jogadores revelados pelo Paraná Clube nos próximos 12 anos, não dará brechas para que empresários e olheiros tenham espaço no CT paranista. “Teremos as portas fechadas para esses agentes. Vamos revelar jogadores para o Paraná Clube, atletas que possam jogar por muito tempo aqui”, avisa o coordenador.
“Temos também o compromisso de respeitar o termo do Ministério Público do Trabalho.” Em novembro, o MPT-PR apresentou aos clubes da capital paranaense o Termo e Ajustamento de Conduta, documento que irá cobrar o cumprimento do texto da Lei Pelé, referente às categorias de base, e do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca). Um dos quesitos do termo, é que o atleta da base tenha freqüência garantida na escola. “Queremos formar o cidadão, pois nem todos serão craques no futuro. E mesmo os craques precisam de uma educação sólida”, lembra Litwinski.
